A convite, estou "vestindo" uma das formigas do projeto idealizado pela Insight Propaganda.
Execução durante a 35ª Feira do Livro de Pelotas/RS, no entorno da Praça Coronel Pedro Osório.
A "madrinha" desta formiga é a loja Hercílio calçados da Andrade Neves (calçadão).
"(...)Na quarta-feira passada (14/11), mais duas formigas foram pintadas ao vivo na praça. (...)
Veja o texto completo em:
http://blog.voeinsight.com.br/2007/11/16/para-onde/
A "Ariadne" surge de uma variação da técnica de gravura, executada sobre a peça criada em resina e fibra de vidro.
Processo de gravação com tinta esmalte preta e como matriz, cordão.
Ariadne com a "roupa de baixo" (tinta esmalte brilho)
15 de nov. de 2007
Exposição coletiva MALG/Pelotas/RS
O Fio da Entre[Meada]
Dimensões: 2,70X1,13m
Técnica: Gravura – monotipia
Ano: 2007
Memorial descritivo da obra “O Fio da Entre[Meada]”
A gravura “O Fio da Entre[Meada]” é resultado do estudo das possibilidades visuais revelados através dos rumos da labiríntica linha.
A monotipia é composta de 80 módulos, onde cada qual é parte integrante e fundamental para a existência da imagem como um todo. Tal imagem foi gerada como um único labirinto que, após ser desvelado surge em dezenas de partes que se complementam e conduzem o espectador a perceber a gravura como uma única e sinuosa imagem.
O movimento proporcionado pela pelo ir e vir da linha sobre as faces do suporte incita o olhar a percorrer o caminho a fim de (re)encontrar a outra ponta do fio.
O observador é então convidado entremear-se nos caminhos, a interagir sensivelmente com a obra. Creio que - ao permitir associações que buscam e sugerem novos e inexplorados rumos - o labirinto pode ser percebido como sua vivência, sua história, sua memória. A linha - geratriz do percurso - almeja conduzir a metafórica busca do espectador, a partir do estímulo das sensações transmitido quando aguçamos nossos sentidos.
Dimensões: 2,70X1,13m
Técnica: Gravura – monotipia
Ano: 2007
Memorial descritivo da obra “O Fio da Entre[Meada]”
A gravura “O Fio da Entre[Meada]” é resultado do estudo das possibilidades visuais revelados através dos rumos da labiríntica linha.
A monotipia é composta de 80 módulos, onde cada qual é parte integrante e fundamental para a existência da imagem como um todo. Tal imagem foi gerada como um único labirinto que, após ser desvelado surge em dezenas de partes que se complementam e conduzem o espectador a perceber a gravura como uma única e sinuosa imagem.
O movimento proporcionado pela pelo ir e vir da linha sobre as faces do suporte incita o olhar a percorrer o caminho a fim de (re)encontrar a outra ponta do fio.
O observador é então convidado entremear-se nos caminhos, a interagir sensivelmente com a obra. Creio que - ao permitir associações que buscam e sugerem novos e inexplorados rumos - o labirinto pode ser percebido como sua vivência, sua história, sua memória. A linha - geratriz do percurso - almeja conduzir a metafórica busca do espectador, a partir do estímulo das sensações transmitido quando aguçamos nossos sentidos.
MAPA DAS ARTES
Mostra MONOTIPIAS
Mostra individual
"MONOTIPIAS"
(Secult - Pelotas/RS)
Sala de exposições Frederico Trebbi - Praça Coronel Pedro Osório, 51 . GRANDE HOTEL
Julho/agosto 2007
Memorial descritivo da exposição
Através da imagem do labirinto convido o espectador a explorar metaforicamente sua percepção, conduzindo a geratriz do percurso – a linha, a instigar seus sentidos.
As gravuras almejam revelar novos e até então indubitáveis significados existentes entre os rumos por vezes desconhecidos e incompreendidos da linha. Quando visto como complexo labirinto, o sentido da linha se expande, revelando através das imagens geradas – as possibilidades para empreender o processo de transformação no decurso dos caminhos e descaminhos.
Sobretudo desejo fazer o observador atentar aos sinais das sensações. No emaranhado das linhas que se conformam, são fornecidas inúmeras direções, provendo acesso a um importante ponto que ora pode ser o início ora o fim de um percurso.
Existem basicamente duas formas de olhar o labirinto, há o olhar do artista que conhece a obra e há o olhar do espectador que avança no percurso desconhecido. Este é convidado a vivenciar momentos interiorizantes, penetrando nas encruzilhadas que o atraem. Por esse trajeto o observador pode interagir sensivelmente com a obra, buscando em seu íntimo respostas para percorrer os rastros do emaranhado que ele vê, que pode ser entendido como sua vivência, sua história, sua memória.
O labirinto provoca surpresas, instigando o olhar a trabalhar por associações que vão - passo-a-passo - sugerindo novos e inexplorados rumos.
Através da imagem do labirinto convido o espectador a explorar metaforicamente sua percepção, conduzindo a geratriz do percurso – a linha, a instigar seus sentidos.
As gravuras almejam revelar novos e até então indubitáveis significados existentes entre os rumos por vezes desconhecidos e incompreendidos da linha. Quando visto como complexo labirinto, o sentido da linha se expande, revelando através das imagens geradas – as possibilidades para empreender o processo de transformação no decurso dos caminhos e descaminhos.
Sobretudo desejo fazer o observador atentar aos sinais das sensações. No emaranhado das linhas que se conformam, são fornecidas inúmeras direções, provendo acesso a um importante ponto que ora pode ser o início ora o fim de um percurso.
Existem basicamente duas formas de olhar o labirinto, há o olhar do artista que conhece a obra e há o olhar do espectador que avança no percurso desconhecido. Este é convidado a vivenciar momentos interiorizantes, penetrando nas encruzilhadas que o atraem. Por esse trajeto o observador pode interagir sensivelmente com a obra, buscando em seu íntimo respostas para percorrer os rastros do emaranhado que ele vê, que pode ser entendido como sua vivência, sua história, sua memória.
O labirinto provoca surpresas, instigando o olhar a trabalhar por associações que vão - passo-a-passo - sugerindo novos e inexplorados rumos.
CONTEMPORÂNEOS
Mostra Coletiva (Secult/Pelotas/RS - junho 2007)
Centro Cultural Adail Bento Costa
Sala de Exposições Inah D'Ávila Costa - Praça Coronel Pedro Osório, 2
Artistas
ADRIANA SILVEIRA,
ÂNGELA MACALOSSI,
CRISTINA CRUZ,
KELLY WENDT,
LETÍCIA COSTA GOMES,
RITA COSTA
"Dédalo conhece Ariadne"- 2007
Intervenção no espaço de exposição, adesivo/plotagem
MEMORIAL DESCRITIVO - Dédalo conhece Ariadne
O desvelamento dos caminhos e descaminhos do labirinto é para mim como uma metáfora da realidade humana onde, no emaranhado das linhas que se conformam são fornecidas inúmeras direções, provendo acesso a um importante ponto que ora pode ser o início ora o fim de um percurso.
Com o uso da linha procuro tornar visível o conteúdo; linhas aglomeradas modelam a forma e dão ritmo pulsante ao espaço em que estão inseridas, criando tramas que entrecruzam-se em distintas direções e que provocam o olhar.
Dentro de um contexto de curadoria coletiva - através da mostra Contemporâneos - o grupo de 6 artistas aqui formado busca propiciar uma maior percepção de sentido no que se produz, onde a curadoria torna-se parte básica do trabalho do artista e, por conseguinte, há um fortalecimento e aprofundamento das vontades individuais e do pensar coletivo no que tange a arte como processo.
A valorização das artes visuais local visa proporcionar acesso ao público sobre a arte gerada aqui; com a reunião de obras distintas como plotagens gravuras, objetos, esculturas e intervenções expressa-se a diversidade criativa apresentando-se um panorama de diferenças em harmonia.
Adriana Silveira mostra sua singularidade na série denominada Ponto de Vista, onde o equilíbrio é tensionado, os iguais são eqüidistantes entre si, suspensos pelos finos fios das emoções...
Ângela Macalossi apresenta as plotagens Paisagens I e Paisagens II onde, através da repetição de imagem fotográfica, gera algo único, compacto e amplo, em uma ironização das imagens corriqueiras presenciadas no cotidiano.
Cristina Cruz, em sua produção litográfica, utiliza a linha como elemento projetivo e operativo, revestindo-a de uma qualidade simbólica, utilizando a sobreposição de cores e o deslocamento a fim de contribuir com a sinuosidade e fluidez da linha.
Kelly Wendt intriga com seu objeto e em seu percurso poético associa a arte com a memória, onde esta representa tudo que podemos ou conseguimos armazenar como sentimentos, gestos, traumas ou inseguranças.
Letícia Costa Gomes transcende sua técnica transpondo-a para além do suporte, gerando gravuras que flutuam na transparência do espaço esquecido, não percebido, adormecido e anestesiado; suas linhas interagem com o espaço embrenhando-se enegrecidas mas tampouco despercebidas.
Rita Costa, com a inserção de suas obras no espaço, faz perceber-se o vidro isolado, associado ou justaposto a um objeto, em um convite para visualizar
outros espaços além do espaço real e colocando o público diante dos limites da corporeidade.
A mostra Contemporâneos deseja abarcar parte da arte contemporânea local, juntamente com a questão da contemporaneidade dos artistas que integram a exposição. Como parte de um processo, almeja-se (re)descobrir as propostas que fazem parte do contexto de artes visuais do momento em nossa região.
A valorização das artes visuais local visa proporcionar acesso ao público sobre a arte gerada aqui; com a reunião de obras distintas como plotagens gravuras, objetos, esculturas e intervenções expressa-se a diversidade criativa apresentando-se um panorama de diferenças em harmonia.
Adriana Silveira mostra sua singularidade na série denominada Ponto de Vista, onde o equilíbrio é tensionado, os iguais são eqüidistantes entre si, suspensos pelos finos fios das emoções...
Ângela Macalossi apresenta as plotagens Paisagens I e Paisagens II onde, através da repetição de imagem fotográfica, gera algo único, compacto e amplo, em uma ironização das imagens corriqueiras presenciadas no cotidiano.
Cristina Cruz, em sua produção litográfica, utiliza a linha como elemento projetivo e operativo, revestindo-a de uma qualidade simbólica, utilizando a sobreposição de cores e o deslocamento a fim de contribuir com a sinuosidade e fluidez da linha.
Kelly Wendt intriga com seu objeto e em seu percurso poético associa a arte com a memória, onde esta representa tudo que podemos ou conseguimos armazenar como sentimentos, gestos, traumas ou inseguranças.
Letícia Costa Gomes transcende sua técnica transpondo-a para além do suporte, gerando gravuras que flutuam na transparência do espaço esquecido, não percebido, adormecido e anestesiado; suas linhas interagem com o espaço embrenhando-se enegrecidas mas tampouco despercebidas.
Rita Costa, com a inserção de suas obras no espaço, faz perceber-se o vidro isolado, associado ou justaposto a um objeto, em um convite para visualizar
outros espaços além do espaço real e colocando o público diante dos limites da corporeidade.
A mostra Contemporâneos deseja abarcar parte da arte contemporânea local, juntamente com a questão da contemporaneidade dos artistas que integram a exposição. Como parte de um processo, almeja-se (re)descobrir as propostas que fazem parte do contexto de artes visuais do momento em nossa região.
Letícia Costa Gomes
Artista Visual, pesquisadora,
técnica em Desenho Industrial (CEFET/RS)
bacharel em Gravura (IAD/UFPel),
pós-graduanda em Artes -
Especialização em Patrimônio Cultural:
Conservação de Artefatos(IAD/UFPel).
23 de mar. de 2007
O Fio da [entre]meada
detalhe da obra O Fio da [entre]meada
Fotos da amiga/fotógrafa Marluce Corrêa Fiss
Eu, o tempo e a solitude
sou só além do q consigo ver...
sou pó q voa com o vento, sou cinza q paira ao relento...
sou matéria, sou etérea, sou...
sinto um abismo em mim, claustrofobia do próprio corpo, alma presa na carne, carne q devora a vontade, vontade q se esvai como pó...pó q voa no deserto, q (re)faz o q sou e perfaz meu caminho...
eu, reclusa na cristalina ampulheta de meus pensamentos...
(escrevi este poeminha no blog do amigo Igor - Escritas de mim.)http://escritasdemim.blogspot.com/2007/10/sobre-o-trocar-passos-com-solido.html
Versão do TCC
Exposição Mello da Costa
Turma da pós-patrimônio na vernissage que aconteceu na Secult em setembro de 2006. Curadoria minha!
Texto exposição Mello da Costa
Mello da Costa – Carlos - como era chamado pelos amigos e pela família fora – sem sombra de dúvida – um artista ímpar na história da cidade de Pelotas.
As qualidades artísticas de Mello da Costa têm raízes em sua infância, tendo ele iniciado na arte precocemente: quando percebeu uma parede de sua casa recém pintada, aos aproximadamente 3 anos de idade e não teve dúvida, pegou um batom de sua mãe e desenhou um grande e vermelho galo, para surpresa de todos. Noutra ocasião, ainda nesta faixa de idade, apanhou novamente o “instrumento” e desenhou no espelho do quarto de seus pais uma pomba. E assim o pintor foi aflorando seu talento que só fez durante sua história crescer e amadurecer.
A primazia de suas obras transmite algo singular, encanta pela suavidade da pincelada e pela vivacidade de suas cores.
Minucioso, perfeccionista, exigente de seu trabalho, sempre buscava ser e fazer melhor. A cada novo trabalho (de uma vasta produção) uma nova obra de beleza única.
Aqueles que tiveram a oportunidade de conhecer e conviver com o artista sabem de sua personalidade forte, e são unânimes em afirmar sobre a fibra e o caráter deste homem de poucas palavras e muita arte.
Esta exposição - um compêndio que almeja apresentar um resumo da vida do artista, vislumbrando um pouco de sua história pela sua arte - apresenta pinturas de naturezas-mortas e nus, duas modalidades que ajudam a sintetizar sua marcante trajetória.
Letícia Costa Gomes – Artista Visual, pesquisadora, bacharel em Gravura (IAD/UFPel), acadêmica do curso de Licenciatura em Artes visuais (IAD/UFPel), pós-graduanda em Artes, especialização em Patrimônio Cultural (IAD/UFPel).
Mello da Costa – Carlos - como era chamado pelos amigos e pela família fora – sem sombra de dúvida – um artista ímpar na história da cidade de Pelotas.
As qualidades artísticas de Mello da Costa têm raízes em sua infância, tendo ele iniciado na arte precocemente: quando percebeu uma parede de sua casa recém pintada, aos aproximadamente 3 anos de idade e não teve dúvida, pegou um batom de sua mãe e desenhou um grande e vermelho galo, para surpresa de todos. Noutra ocasião, ainda nesta faixa de idade, apanhou novamente o “instrumento” e desenhou no espelho do quarto de seus pais uma pomba. E assim o pintor foi aflorando seu talento que só fez durante sua história crescer e amadurecer.
A primazia de suas obras transmite algo singular, encanta pela suavidade da pincelada e pela vivacidade de suas cores.
Minucioso, perfeccionista, exigente de seu trabalho, sempre buscava ser e fazer melhor. A cada novo trabalho (de uma vasta produção) uma nova obra de beleza única.
Aqueles que tiveram a oportunidade de conhecer e conviver com o artista sabem de sua personalidade forte, e são unânimes em afirmar sobre a fibra e o caráter deste homem de poucas palavras e muita arte.
Esta exposição - um compêndio que almeja apresentar um resumo da vida do artista, vislumbrando um pouco de sua história pela sua arte - apresenta pinturas de naturezas-mortas e nus, duas modalidades que ajudam a sintetizar sua marcante trajetória.
Letícia Costa Gomes – Artista Visual, pesquisadora, bacharel em Gravura (IAD/UFPel), acadêmica do curso de Licenciatura em Artes visuais (IAD/UFPel), pós-graduanda em Artes, especialização em Patrimônio Cultural (IAD/UFPel).
exposição no Gasômetro/PoA
Trabalho selecionado por edital da
Secretaria de Cultura de
Porto Alegre/RS, ganhou nova
roupagem no 4º andar da usina!
(novembro/2006)
viva a arte!
SJA etapa MALG
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